Ultimamente tenho acompanhado na Internet algumas críticas a
TMI (Teologia da Missão Integral) por suas supostas ideologias marxistas e como
elas estão entrando na Igreja de Cristo.
Apesar dessas críticas, eu mesmo sou adepto da TMI, pois
penso que ela é um modelo de Missão autônomo e natural, que pode ser praticado
por qualquer cristão de forma simples sem ser necessário muitos “recursos”.
Particularmente, vejo com certo exagero dizer que o marxismo
está “invadindo” a Igreja brasileira. Um pensamento de esquerda não quer dizer
ser necessariamente marxista. Afinal o próprio Jesus agia mais em favor dos
pobres e excluídos socialmente, atitude essa que hoje chamaríamos de
esquerdismo.
Então a atitude natural da Igreja seria dar mais atenção aos
desfavorecidos socialmente. Mas num país onde o poder está tomado por um
partido que se diz esquerda e que tem em seu currículo escândalos de corrupção
é natural que essa esquerda seja discriminada e até marginalizada por causa da
insatisfação popular com o governo.
O problema do marxismo na Igreja não são suas ideias sociais
superficiais, mas sim a profundidade ideológica que não correspondem com a
forma de pensamento cristão, pois ela não leva em conta certos princípios fundamentais
como o pecado.
Não acho que os principais articuladores da TMI no Brasil estejam
querendo implantar propositalmente os ideais marxistas, mas acredito sim que alguns
estão saindo do foco missionário e indo para discussões puramente seculares e
que nada tem haver com a Igreja.
Segue um vídeo curto do Rev. Augustus Nicodemus sobre a TMI
e o Marxismo, no que vejo uma abordagem moderada sobre o tema:
Humildemente, R.N.
Concordo plenamente com o comentário do Augustus Nicodemus em grau, gênero e número!!
ResponderExcluirSou cristão e não consigo entender como me basear numa filosofia alicerçada em propostas de um ateu?
Obrigado pelo comentário!
ExcluirObrigado pelo comentário!
ExcluirO fato de Karl Marx ser ateu não pode servir como justificativa para o não uso de suas teorias na Comunidade. Acredito que, como todo ateu de respeito, ele estudou a Bíblia e dela tirou algumas informações que serviram como base de algumas de suas teorias.
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