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sábado, 24 de outubro de 2015

Marxismo, Igreja e alguns exageros



Ultimamente tenho acompanhado na Internet algumas críticas a TMI (Teologia da Missão Integral) por suas supostas ideologias marxistas e como elas estão entrando na Igreja de Cristo.


Apesar dessas críticas, eu mesmo sou adepto da TMI, pois penso que ela é um modelo de Missão autônomo e natural, que pode ser praticado por qualquer cristão de forma simples sem ser necessário muitos “recursos”.


Particularmente, vejo com certo exagero dizer que o marxismo está “invadindo” a Igreja brasileira. Um pensamento de esquerda não quer dizer ser necessariamente marxista. Afinal o próprio Jesus agia mais em favor dos pobres e excluídos socialmente, atitude essa que hoje chamaríamos de esquerdismo.


Então a atitude natural da Igreja seria dar mais atenção aos desfavorecidos socialmente. Mas num país onde o poder está tomado por um partido que se diz esquerda e que tem em seu currículo escândalos de corrupção é natural que essa esquerda seja discriminada e até marginalizada por causa da insatisfação popular com o governo.


O problema do marxismo na Igreja não são suas ideias sociais superficiais, mas sim a profundidade ideológica que não correspondem com a forma de pensamento cristão, pois ela não leva em conta certos princípios fundamentais como o pecado.


Não acho que os principais articuladores da TMI no Brasil estejam querendo implantar propositalmente os ideais marxistas, mas acredito sim que alguns estão saindo do foco missionário e indo para discussões puramente seculares e que nada tem haver com a Igreja.

Segue um vídeo curto do Rev. Augustus Nicodemus sobre a TMI e o Marxismo, no que vejo uma abordagem moderada sobre o tema:







Humildemente, R.N.


4 comentários:

  1. Concordo plenamente com o comentário do Augustus Nicodemus em grau, gênero e número!!
    Sou cristão e não consigo entender como me basear numa filosofia alicerçada em propostas de um ateu?

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  2. O fato de Karl Marx ser ateu não pode servir como justificativa para o não uso de suas teorias na Comunidade. Acredito que, como todo ateu de respeito, ele estudou a Bíblia e dela tirou algumas informações que serviram como base de algumas de suas teorias.

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